segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Sobrevivência


Sobrevivencia



    Eai galera! Tudo bem? Eu sou o Frango. Domingo à noite (por volta das 23hs) senti a vontade de compartilhar algo com os senhores, algo que possamos discutir juntos nesse blog. Então pensei em escrever sobre o seriado que estava assistindo, mas vi que digitaria bastante e isso não tem sentido, já que a pessoa pode muito bem assistir o mesmo, logo pensei em escrever sobre o tema central e lá vamos nós.
     O seriado trata-se de um mundo pós-guerra em que a humanidade volta a praticar atos primitivos para a sobrevivência. Os senhores devem estar pensando “AAAh! Será que ele vai  falar de The Walking Dead ou algo parecido com um mundo apocalíptico zumbi”. Os senhores estão completamente enganados (pelo menos até o episódio que parei não vi nenhum zumbi ainda, apesar de ver humanos com forma de monstro comendo outros humanos). Não falarei de nada que envolva zumbis. HAHAHAHA! “Então, qual é a série que esse animal (sou mesmo, afinal me chamam de Frango Kkkkkkkkk) está falando?”. Estou falando da série "The 100" (the hundred), sinta-se a vontade pra falar como quiser.
     Gostaria de falar brevemente sobre o que seria o seriado para despertar o interesse daqueles que não assistiram e pontuar algumas características que gostaria de discutir convosco. Bom... Uma explosão nuclear aconteceu na Terra dizimando a raça humana, porém uma parcela de indivíduos refugiou-se nas estações espaciais que futuramente foram unificadas formando uma pequena civilização ao qual deram o nome de Arca. Essa civilização espacial contava com médicos, engenheiros, fármacos, mecânicos e outros mais que juntos montaram uma cultura de subsistência em Arca. Entretanto, à medida que o tempo passava, mais complicado a vida ficava, pois a população estava crescendo e o abastecimento de oxigênio e comida não acompanhava em proporção.
Em uma das manutenções que eram realizadas para consertar possíveis vazamentos de oxigênio, um engenheiro descobriu que a situação em Arca estava mais complicada do que imaginavam. A partir disso, os conselheiros optaram por um plano um pouco ousado que consistia em lançar os prisioneiros na Terra para averiguar um possível retorno. Esse era o plano desde início em que cálculos (não sei se é isso, porém é muito provável que seja) indicaram que após cem anos os seres humanos poderiam regressar a Terra, mas tal plano foi adiantado, lançando-os três anos antes do estimado. E então que cem desses prisioneiros foram lançados.
     Ao pousarem na Terra e saírem da nave, os cem viram um cenário lindo, cercado por florestas com árvores robustas, o ar com aroma adocicado, águas limpas e animais saudáveis (estes com mutação devido à exposição prolongada a radiação, então não se espantem ao verem cavalos, cervos de duas cabeças e pantera com escamas). Após um tempo de reconhecimento do local, estes percebem que, num primeiro momento, não tinha radiação, mas posteriormente descobrem que eles são imunes à radiação e eles também descobrem que não estão sozinhos no planeta, isto é, existem outros seres humanos. Os cem passam a viver em alerta. Eis o ponto que eu queria chegar cuja luta pela sobrevivência torna-se o ponto principal do seriado.
     Buscando o significado de sobrevivência no dicionário (HAHAHAHA! Imitando meu caro amigo Porco, o cara das definições) encontrei que sobreviver é permanecer vivo depois de (algo); continuar a viver ou existir. Em posse do que é sobrevivência e aplicando tal num mundo apocalíptico (sem zumbi, por favor. HIHIHI! Brincadeira. Eu sei que não sou engraçado), percebemos que mesmo com a dependência que adquirimos com o tempo devido às evoluções tecnológicas, podemos facilmente nos adaptar a um retrocesso para garantir a própria existência.
     Num mundo atual, temos tecnologias para a garantia de alimentos (pesca monitorada por GPS, injeções de ar pressurizado para o abate instantâneo de animais), proteção (sistemas de alarmes contra furtos e proteção de bens materiais) e bem estar (fogão elétrico, geladeira, cama, dentre outros). Num mundo apocalíptico percebemos que muito desses avanços não funcionariam para nada perante o caos que o mundo se encontraria. Nesta desordem, vigora a lei do mais forte em que o indivíduo que se adaptar primeiro vence. Entretanto, podemos ver pessoas unidas, ou seja, grupos de pessoas que dividem tarefas como caça em que o sujeito deve ser bastante sorrateiro para não afugentar a presa, apresentar eximia pontaria para acertar no local preciso para o abate. Tem também a preparação e estocagem de alimentos no qual a pessoa deve saber que tipo de especiaria utilizará para preparar o alimento e que tipo para manter a carne conservada.
     O local do abrigo é muito importante e para tal é necessário pessoas capazes de encontrar a região mais segura ou pessoas capazes de negociar com outros grupos para que possam viver em harmonia no mesmo lugar e dividam os recursos fornecidos no local ou pessoas capazes de utilizar a força, caso a diplomacia não dê muito certo, para tomar na marra o território. E temos os administradores que são designados para governar, isto é, o tomador de decisões e o encorajador do grupo (o cara que mantém o grupo unido, uma espécie de líder que inspira seus seguidores). Estes procuram gerenciar da melhor forma possível, evitando brigas internas. Isso tudo, mostrando que por mais que alguns sejam fracos individualmente, em conjunto são mais fortes.
     Diante de tais argumentos conseguimos determinar que, seja qual for a merda que aconteça no mundo, somos capazes de nos adaptar e arrumar um jeito de impedir a extinção da raça humana. Bom... É isso aí, galerinha! Essa é a minha humilde opinião sobre como o ser humano consegue se adaptar numa fase de caos e a primeira vez que escrevo e tenho contato com um blog (sou um bosta, essa é a real), tentei apresentar argumentos convincentes de natureza analista. Espero que tenham gostado e agradeceria se tivessem criticas construtiva tanto no pensamento como na forma escrita. Deixe seu comentário, pois terei o enorme prazer em discutir essa questão com os senhores. Muito obrigado por terem lido até o final e é isso ai. Valeu!

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