Olá!! Tudo bem?? Sou o Frango. Durante a semana estive pensando no que postar para hoje, então lembrei de algo que já tinha notado nos seriados The Walking Dead, The 100 e Game of Thrones que, creio eu, os tornam bastante famosos. Estou falando sobre a extrapolação dos limites morais que estas séries praticam para justificar os atos dos personagens.
"O fim justifica os meios", esta frase dita pelo Tio Nicolau Maquiavel na época dos reinados absolutistas para legitimar o poder do rei está diretamente atrelada às ações realizadas por personagens destas tramas que se veem pressionados por algum tipo de situação. No caso de TWD e The 100 em que o líder e seu grupo são forçados a matar outras pessoas para garantir a própria sobrevivência ou sacrificar pessoas do próprio povo para garantir a vida dos demais (The 100). No caso de GOT diversas intrigas, alianças e traições são feitas com o objetivo de almejar o poder. Falarei mais detalhadamente nos próximos parágrafos.
Vimos diversas vezes, particularmente perdi a conta de quantas, em The Walking Dead a ética sendo posta em cheque pelos personagens da série. Percebe-se nitidamente conforme há um avanço nas temporadas e é na 3ª temporada que vemos o auge do limite dos valores morais sendo ultrapassado. Quem não se lembra da cena do Governador decepando a cabeça do pai da Megan? O que levou ele a cometer tal ato? Se a cena fosse passada numa sociedade normal, ou seja, se o mundo ainda fosse o mesmo de antes, nada daquilo teria acontecido no seriado, este cara, com certeza, seria taxado de louco se tivesse praticado um ato cruel como aquele (tendo em vista que para a sociedade civilizada o ocorrido é uma brutalidade) e seria julgado como tal. No entanto, apesar de ser uma atrocidade, o ato foi praticado para mostrar que o Governador e seu grupo estavam dispostos a fazer qualquer coisa pra mostrar para os outros que eles eram fortes para obter o que desejavam (no caso, um local seguro com abastecimento de suprimentos para o povo).
Todos já ouviram falar daquela frase: “seu caráter é medido por suas ações”. Então eu vos pergunto: Matar seu próprio amigo (ou amante) para formar uma aliança com um povo bárbaro para ambos atacarem um inimigo em comum é considerado traição? Muitos podem dizer que sim, mas, na minha visão, tudo depende do momento. Isso acontece na série the 100 quando Clarke se vê obrigada a matar Finn para garantir uma aliança com uma rainha bárbara (não me recordo o nome dela, desculpem-me). Primeiro, os bárbaros tinha uma concepção de que morte só é ressarcida com outra morte, então só cabia a Clarke e seus conselheiros entregarem o Finn, segundo, o Finn ainda a poupou de tomar essa decisão e se entregou e mesmo assim ela teve que se arriscar (caso os bárbaros não aceitassem, o a aliança não seria feita e ela seria morta) para garanti-lo uma morte rápida. Após a situação apresentada, você ainda pensa que foi traição? Acho que o correto seria: seu caráter é medido pela capacidade de tomar decisões difíceis.
Quem acompanha Game of Thrones deve lembrar-se da cena do pai autorizando a feiticeira ruiva a queimar sua filha. Lembram? Pois bem, tudo foi impulsionado pela ganância, mas quem não é ganancioso que jogue a primeira pedra! Um sacrifício oferecido a um deus (não me recordo o nome) para que este abençoasse o pai e o mesmo pudesse ter a aprovação para reconquistar seu trono. Muitos devem ter ficados putos com a decisão tomada pelo pai. Confesso que fiquei! Contudo, se você notar em qual período histórico a trama se passa (período mais próximo da idade média), percebemos que, até mesmo nos livros história e na própria bíblia há relatos disso, a humanidade era tomada de superstições e qualquer coisa de ruim ou boa que acontecesse tinha alguém (nesse caso me refiro a divindades) como protagonistas destas ações e estas passariam a receber oferendas para que aprovassem os desejos de seus súditos.
Em posse das argumentações, percebemos que o motivo dessas pessoas cometerem atrocidades está atrelado a situações capazes de fornecer algum tipo de pressão em que o ser humano é forçado a realizar qualquer coisa para manter-se vivo, desta forma, é bastante perceptivo que a ultrapassagem dos limites morais é bastante situacional, isto é, suas ações são reflexos do momento ao qual se vive. Vale ressaltar que não estou fazendo o papel do diabo, apenas estou apresentando ponto de vistas diferentes do convencional para tentar justificar as ações cometidas.
Bom... É isso e espero que tenham gostado! Adorarei discutir com os senhores sobre esse tema interessante, então deixe seu comentário para que eu possa discutir de forma sadia, isto é, sempre respeitando a opinião alheia. Até a próxima!
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