A magia de ser um mestre

Olá pessoal!! Sou eu, o Frango. Essa semana tive um contratempo para escrever na segunda, então meu amigo Morcego trocou o dia da semana comigo e por isso postarei hoje.  Bom... pensando no que postar resolvi escrever sobre algo relacionado ao jogo de RPG Dungeons and Dragons (D&D 3.5)  em que tenho uma mesa com os companheiros Shamans. Eu gostaria de abordar os privilégios de ser um mestre em um RPG e apontar algumas dificuldades nos quais os mestres iniciantes (e nesse caso eu me encaixo) apresentam.

Huum... antes de começar, eu falarei brevemente de como funciona um jogo de RPG, pois meu amigo Porco já escreveu um post voltado para a maneira como o jogo é jogado (recomendo uma lida para as pessoas que gostariam de entender como funciona). O jogo requer jogadores e uma pessoa para ser o mestre que será o responsável por montar uma campanha para o jogo. Conforme o jogo se desenvolve, o mestre apresenta situações na qual os jogadores devem pensar em como farão para resolvê-las. Este é o ponto que eu queria chegar, pois dá pra perceber que nessa empreitada o mestre é o cara que define tudo ( bom.. quase tudo, pois as ações são definidas pela rolagem no dado), isto é, se o mestre quiser que caia uma bola de fogo na sua cabeça e você não será capaz de esquivar, então será feito.

No entanto, não teria graça se algo, por exemplo, como o dito acima acontecesse, pois estragaria o jogo e até emputeceria o cara que controlara o personagem. É, então, que vemos o papel fundamental do mestre para a narrativa do jogo. Ele é o responsável por arquitetar as histórias, os cenários de guerra, os NPCs, as missões, as intrigas, as conspirações, ou seja, TUDO. Diante de tamanha magnitude, chega-se a conclusão de quão importante é o papel de um mestre para que a história de um jogo seja bem contada.
Percebemos, também, que, além de arquitetar todo o jogo, o mestre deverá ser capaz de avaliar a performance individual dos jogadores para que a distribuição dos pontos de experiências deva ser justa. Se o jogador desenvolve boas ideias para resolução dos problemas, age segundo as características do personagem, diverte-se interpretando o personagem (afinal o jogo trata-se de interpretação, ou seja, roleplay) e jogando, este será devidamente recompensado. Agora se o jogador é muito parado e não ajuda em quase nada, este será retribuído proporcionalmente às suas ações.

De fato, tudo apresentado em cada parágrafo acima é adquirido conforme o tempo de experiência, isto é, à medida que se pratica a função de mestre de RPG, mais se aprende em como por em prática todas as magias de ser um mestre. Mediante isso, muitas pessoas que mestram apresentam dificuldades no início da caminhada, seja dúvidas na leitura do manual de regras do jogo (seja qual for este), seja em como aplicar as mesmas em determinadas situações e/ou seja nos quesitos apresentados nos dois parágrafos acima. Dessa forma, estas dúvidas podem ser sanadas a partir de ajudas de terceiros, sendo estes mestres mais experientes e/ou com a prática constante do jogo. Além de tudo apresentado até agora, o ato de mestrar desenvolve o raciocínio e a criatividade do indivíduo, comprovando mais ainda que a prática tanto de mestrar quanto de jogar é bastante saudável para a mente humana.

Então galerinha, é isso!! Creio que consegui apontar os pontos positivos de ser um mestre e espero que tenham gostado. Deixe seus comentários e críticas construtivas para que eu possa evoluir cada vez mais e trazer conteúdos mais aprimorados para os senhores e convido cada um para assistir o RPG que estou mestrando para meus amigos Shamans. Valeu e uma bicada do Frango!!